O número de pessoas conectadas não para de crescer. Conforme pesquisa TIC Domicílios 2019, realizada pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic.br), três em cada quatro brasileiros acessam a internet, o que equivale a 134 milhões de pessoas. O aumento de usuários no meio virtual e a digitalização das empresas têm gerado uma série de transformações e novidades na área do marketing. Dentre elas, está uma tendência que, mesmo ainda pouco comentada, ganha cada vez mais espaço por incorporar medidas que atendem as necessidades do atual momento: o marketing holístico.
Criada a partir do termo "holos", que em grego significa "todo" ou "inteiro", a palavra holístico por si só já dá bons indícios da forma como atua o conjunto dessas novas estratégias. No livro Administração de Marketing, os autores Philip Kotler e Kevin L. Keller trazem a seguinte definição sobre o assunto:
“O marketing holístico se baseia em desenvolvimento, estruturação e implementação de programas, processos e atividades de marketing, com reconhecimento da amplitude e das interdependências de seus efeitos. Ele reconhece que em marketing ‘tudo é importante’ e que muitas vezes se faz necessária uma perspectiva abrangente e integrada.” Ou seja, busca trazer uma visão 360º do mercado e compreender os dados e informações - cada vez mais acessíveis no mundo digitalizado - de forma global.
"Para o gestor é de suma importância ter uma visão ampla e holística sobre os diferentes focos de comunicação com o seu público. Isso deve ocorrer de forma consolidada e integrada para que ele possa correlacionar as métricas e os dados obtidos", destaca o fundador e CEO da Zeeng, Eduardo Prange.
Outro aspecto fundamental é de que esse olhar seja adotado não apenas no próprio negócio, mas também no que está acontecendo ao redor dele. “Além do gestor ter esse desafio de conseguir consolidar os dados e informações de sua empresa de forma integrada, ele precisa considerar os esforços que estão acontecendo e performando melhor no seu mercado de atuação", ressalta Prange.
Portanto, sustentam as estratégias do marketing holístico a compreensão ampla do que ocorre na empresa, nos concorrentes e nos próprios consumidores.
Neste contexto, aparece um conjunto de técnicas para lidar com um grande volume de dados: o Big Data. Esse mecanismo permite que as companhias analisem e interpretem as informações coletadas de modo mais assertivo. Conforme estudo de Harvard sobre Big Data, as empresas que adotam Web Analytics conseguem ser, em média, 5% mais produtivas e 6% mais lucrativas em relação aos seus concorrentes. "Quando você passa a olhar para uma correlação de dados e suas causalidades, o seu universo de análise se torna muito mais amplo e consistente", pontua o CEO da Zeeng.
O marketing holístico é também uma sincronização de diversas funções do marketing, com o alinhamento do que acontece nos diferentes espaços em que a empresa está presente. “É saber conectar os acessos nos sites com as publicações das redes sociais, o que saiu na mídia com o aumento das visualizações do site e entender como as técnicas de SEO da página da empresa fez ampliar a divulgação do conteúdo que está no YouTube", exemplifica a Head de Marketing da Zeeng, Bruna Aosani.
Além disso, está ligado a um conhecimento profundo do público que pretende atingir e onde é possível encontrá-lo. “Uma coisa se conecta com a outra e o marketing holístico diz muito sobre isso: saber como interligar tanto a repercussão que vem de fora quanto o que a marca está falando", diz Maiara Süedekum de Sá, Data Intelligence da Zeeng.
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